outubro 31, 2017

FIM DA ESCREVIDÃO RELIGIOSA

FIM DA ESCREVIDÃO RELIGIOSA
Pastor Flávio da Cunha Guimarães



O catolicismo se libertou do catolicismo depois da Reforma de Lutero.

Imagem do Gloogle



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Acessada em: 31/10/2017

INTRODUÇÃO

Apesar da festa de Halloween ser muito antiga, dizem os entendidos no assunto, que é de origem Celta, todavia, não era difundida e tão conhecida mundialmente como o é em nossos dias. Os americanos se encarregaram de propagarem a festa das bruxas, e no Brasil as TVs, a principal é a Rede Globo, se encarregaram de difundir, por ser ela uma defensora do espiritismo, e as escolas de ensino fundamental, sufocando assim, um dos grandes eventos da Cristandade e da história, que é a Reforma Luterana, ou Reforma Religiosa ou ainda a Reforma Protestante, que faz aniversário de 500 anos (quinhentos anos), neste 31 de outubro de 2017. Por que a mídia em geral não dá ênfase a Reforma Protestante e sim a festa das mascaradas? Por que não dá Ibope? Por que contraria a convicção da maioria da sociedade? Por que há preconceitos em relação aos protestantes?


Objetivo da Reforma Luterana:

O mundo vivia debaixo da escravidão teológica, dogmática, religiosa e a exploração da “boa fé” da população, ditada pela Igreja Católica Apostólica Romana, ha séculos, de maneira que o povo gemia diante de tanta opressão, repressão e exploração financeira! A Igreja Católica, vendia o perdão dos pecados para os que estavam no purgatório e para os vivos também, pecados passados, presentes e ainda os que viriam cometer e praticarem futuramente. É o que diz a Tathyana Zimmermann Fernandes quando afirma: “uma vez que os clérigos corruptos passaram a cobrar uma quantia em dinheiro para conceder o perdão dos pecados, vendendo as indulgências, que seriam "papéis" ou "títulos" que, supostamente, livrariam os fiéis de seus pecados” (1). O Professor de História da Igreja Católica e Doutor em Engenharia Mecânica, Felipe Aquino, católico professo, fala sobre a indulgência da seguinte maneira: “podemos ajudá-los obtendo para eles indulgências, para libertação das penas temporais devidas por seus pecados. Pelas indulgências, os fiéis podem obter para si mesmos e também para as almas do Purgatório, a remissão das penas temporais, seqüelas dos pecados” (2). Prática essa que atingiu o auge no papado de Leão X que esteve no Vaticano de (1513 a 1521). Quem se levantasse contra as práticas absurdas do clero em protesto, era considerado inimigo de Roma, traidor, herege e rebelado contra o sistema católico, portanto, levado a juízo ao tribunal da inquisição e na maioria era pena de morte.

Quando começou?

Começou por volta do IV século d C, foi modelando, no decorrer dos séculos, ao ponto de em 1517, ano da Reforma Protestante ou Religiosa, se tornar um comércio religioso descarado, vergonhoso e escandaloso. A igreja católica vendia, desde o perdão dos pecados, pedaços de ossos de apóstolo ao melhor lugar no céu, até um lugar ao lado de Deus. Cada moeda que caia no ofertório, era uma alma que ia para o Céu. Fazia-se filas e mais filas, de fiéis, para ofertarem no cofre das indulgências. “O Livro Negro do Cristianismo”, de autoria de: Laura Malucelli, Jacopo Fo e Sérgio Tomat traz uma listra de 35 itens de pecados que poderiam comprar o perdão. A igreja católica dizia que podia comprar o perdão de qualquer tipo de pecado ou crime.

Apesar da igreja católica já ter reconhecido esses erros monstruosos, falhas, desvios teológicos, doutrinários e pedido perdão, todavia essa cultura ficou enraizada na mente da sociedade, de que ao ofertar para fins de caridade, tal prática contribui para o perdão dos pecados e a salvação do pecador, isso tanto no catolicismo, espiritismo kardecista e em meio alguns seguimentos protestantes.

Os perigos para o Cristianismo:

1 – Essa prática, do catolicismo, era um incentivo as pessoas a pecarem, de maneira premeditada, com a falsa confiança que poderiam comprar o perdão dos pecados através da igreja.

2 – A Igreja Católica arrogava e ainda arroga, para si, o direito de perdoar e de remir os pecados de seus fiéis. Portanto, se colocando no lugar de Jesus Cristo, desprezando todo o martírio e sacrifício DELE na cruz do Calvário para nos redimir de nossos erros, pecados e crimes, contrariando os ensinamentos das Escrituras que dizem que Jesus Cristo morreu para nos redimir de nossos pecados, (Lucas 1:68; Lucas 24:21 e Romanos 8:21).

3 – Se a igreja pode perdoar os pecados, Jesus Cristo não precisava morrer em uma cruz. Deus deveria ter criado a igreja e poupado o Próprio Filho da morte horrível na cruz.

4 - Essa prática feria e fere frontalmente as Escrituras, visto que as mesmas dizem que só Jesus Cristo pode perdoar pecados, (Marcos 2:5-10 e Mateus 9:6). A Bíblia diz que todos pecaram e foram destituídos da glória de Deus (Rom 3: 23). Se todos pecaram, como pode um pecador perdoar pecados de outrem? Só podemos perdoar alguém que nos prejudicou, que nos ofendeu e que nos causou males (Efésios 4:32). Jesus diz isso de maneira clara em (Mateus 18:21-22). Mas o pecado nosso, a nossa transgressão dos ensinos divinos só Deus, em Cristo, pode nos perdoar. A oração do “Pai Nosso” é clara, (Mateus 6:12,14-15). Os homens de Deus tiveram essa consciência que só Deus em Cristo pode perdoar os pecados da humanidade, (Êxodo 32:32; Atos 7: 60; Daniel 9: 19; Salmos 130: 4; I Coríntios 15: 3 e I João 1: 8).


CONCLUSÃO

Foi contra todo esse abuso religioso, que Martinho Lutero se levantou, com outros reformadores, como João Calvino, em 31 de março de 1517, iniciando-se, ali, a Reforma chamada de Protestantismo para os cativos da escravidão religiosa do clero. O protestantismo forçou o próprio catolicismo se libertar do catolicismo arcaico, opressor, clerical, preso nos templos e com práticas violentas, para um catolicismo mais moderno, mais humano, mais justo, mais do povo e para o povo. Mudou a homilia; as missas em latim para a língua de cada país; da proibição da leitura da Bíblia para a leitura da mesma; o uso dos cânticos de louvor e adoração nas missas; do catolicismo apostólico romano para também o catolicismo apostólico brasileiro; do catolicismo tradicionalista para o catolicismo pentecostal e mudou a metodologia das missas. Mas a essência que precisa mudar, essa não mudou. Continua achando que o papa não tem pecado, que ele pode perdoar pecados, que Maria pode salvar e por isso que a adoram.

(1) Tathyana Zimmermann Fernandes

Extraído de: http://prof-tathy.blogspot.com.br/2009/06/indulgencia.html

Acessado em: 31/10/2017.

(2) Felipe Aquino

Extraído de: https://formacao.cancaonova.com/igreja/doutrina/indulgencias-significado-e-uso/

Acessado em: 31/10/2017.

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