julho 03, 2014

É MAIS FÁCIL JULGAR OS OUTROS DO QUE A NÓS MESMOS!

         É MAIS FÁCIL JULGAR OS OUTROS DO QUE A NÓS MESMOS!


        Em (Mt. 7:1-5) o Senhor Jesus Cristo recomenda: “Não julgueis, para que não sejais julgados. Porque com o juízo com que julgardes sereis julgados, e com a medida com que tiverdes medido vos hão de medir a vós. E por que reparas tu no argueiro que está no olho do teu irmão, e não vês a trave que está no teu olho? Ou como dirás a teu irmão: Deixa-me tirar o argueiro do teu olho, estando uma trave no teu? Hipócrita, tira primeiro a trave do teu olho, e então cuidarás em tirar o argueiro do olho do teu irmão”.

        Esclarecendo algumas palavras do texto bíblico.
        “Argueiro” – Significa “Partícula leve, separada de qualquer corpo; cisco”, “palhinha”.
        “Trave” – Significa “Grande tronco de árvore, empregado para sustentar uma construção, viga”.
        “Hipócrita” – É a pessoa que finge qualidade ou sentimentos bons, que realmente não tem”. Pessoa fingida, falsa.

        Uma vez esclarecido o significado de cada palavra que talvez seja desconhecido para alguns, podemos conversar sobre o que propomos nesta manhã.
        Vivemos em uma sociedade em que vemos mais os defeitos dos outros, do que os nossos! Julgamos mas aos outros do que a nós mesmos! Julgamos e somos julgados.

        Julgamos e somos julgados pelos nossos defeitos, falhas, atitudes erradas, comportamento, o que fazemos, pelo o que não fazemos de certo ou errado, pelos crimes e pecados que cometemos; por despeita e inveja.
        Vivemos em uma sociedade eclética. O que significa eclético? É uma sociedade formada de elementos de diferentes gêneros ou opiniões que podem ser contraditórios ou não. Onde se vive pessoas extremadas, radicais; moderadas; aquelas que não estão nem aí; tanto no comportamento, bem como na maneira de pensar e agir.
        O conviver com essas diferenças, pressões sociais, críticas, acusações, julgamentos tem gerado uma tensão no relacionamento humano social, e feito pessoas viverem sem rumo ou direção.
        São pessoas que estão um tanto perdidas, em meio a essa torre de babel. Aliás, pensar e agir, tem uma estreita relação. Pensamos como agimos e agimos como pensamos.

        Jesus Cristo viveu essa situação na pele e de maneira intensa, em todo o seu ministério terreno. Foi criticado, zombado, acusado e julgado sem nada dever.
        Chamaram-no de Belzebu de acordo com (Mt. 10:25) “Basta ao discípulo ser como seu mestre, e ao servo como seu senhor. Se chamaram Belzebu ao pai de família, quanto mais aos seus domésticos”? O que significa Belzebu? Significa o maioral, o príncipe dos Demônios.
        Quando o Senhor Jesus se refere “ao pai de família”, Ele está dizendo dele mesmo.
        O que é confirmado em (Mt. 12:24) que diz: “Mas os fariseus, ouvindo isto, diziam: Este não expulsa os demônios senão por Belzebu, príncipe dos demônios”.

        Ele foi acusado de ser pecador, de acordo com (Mt. 9:10-11) que diz: “E aconteceu que, estando ele em casa sentado à mesa, chegaram muitos publicanos e pecadores, e sentaram-se juntamente com Jesus e seus discípulos. E os fariseus, vendo isto, disseram aos seus discípulos: Por que come o vosso Mestre com os publicanos e pecadores?”
        No pensamento dos fariseus Jesus Cristo estava imundo por se misturar, por conviver com os publicanos.
        Os líderes religiosos dos judeus murmuravam contra João, o Batista, e, contra o Senhor Jesus como lemos em (Mt. 11:18-19), “Porquanto veio João, não comendo nem bebendo, e dizem: Tem demônio. Veio o Filho do homem, comendo e bebendo, e dizem: Eis aí um homem comilão e beberrão, amigo dos publicanos e pecadores...”
        Julgaram, criticara, perseguiram a Jesus Cristo injustamente. Ele não era o que diziam que era. E nós, o que dizem a nosso respeito, é verdade ou não somos o que dizem que somos? O meu desejo é que, o que dizem a nosso respeito, quando nos criticam, zombam, acusam-nos e falam mal de nós, que seja uma injustiça, porque se não for uma injustiça, o que dizem a nosso respeito, será verdade a nosso respeito; em sendo verdade, não será bom, legal para o caráter de cristão que temos.

        Que saibamos lidar com as críticas, com os julgamentos, com as zombarias, com as perseguições, até mesmo com a inveja, sem ficarmos paralisados, irritados, irados com as injustiças; pois, se fizeram tudo isso e muito mais com o Senhor Jesus, nós não somos melhores do que o Senhor Jesus e não estamos livres, nem imunes de tais ataques.
        Que o Senhor Jesus nos dê a paciência, a resignação, o controle, a capacidade de perdoarmos tais pessoas que nos fazem tanto mal, para que o nome do Senhor Jesus Cristo e seu Reino sejam louvados, honrados e glorificados. Amém! Assim seja!
       
        Assumamos o propósito de vivermos de maneira que glorifiquemos ao Senhor Jesus em nosso viver, ainda que debaixo de zombaria, deboche, críticas e até mesmo perseguições.

        Bibliografia:
1 - Bíblia de Estudo de Genebra. São Paulo e Barueri. Cultura Cristã e Sociedade Bíblica do Brasil, 1999, 1728 p.
2 - Bíblia Vida Nova. Traduzida por João Ferreira de Almeida. Editora: S. R. Edições Vida Nova, 2ª Ed. 1978, São Paulo.
3 - BOYER, Orlando S. Pequena Enciclopédia Bíblica. 7ª Ed. Editora Vida, Miami Flórida USA, 665 p.
4 - Bíblia de Promessas. Tradução João Ferreira de Almeida. RC. 2ª Edição, Co-edição JUERP e King's Cross Publicações, 2009.
5 - RIENECKER, Fritz e Cleon Rogers. Cheve Linguistica do Novo Testamento Grego. Trad. De Gordon Chown e Júlio Paulo T. Zabatiero. 1985, Ed. Sociedade Religiosa Edições Vida Nova, São Paulo, 639 p.
6 - Marcelo Ribeiro de Oliveira. Bíblia Sagrada Versão Digital 6.7 Freewere, marcelo@blasterbit.com.

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