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julho 25, 2016

ALEGRIA A QUALQUER CUSTO!

ALEGRIA A QUALQUER CUSTO!

FIL. 4:4-7

Pastor Flavio da Cunha Guimarães

Temos a plena consciência que estar alegre vinte e quatro horas por dia, todos os doas, não é tarefa fácil, principalmente diante de tantas provações, provocações, tentações e sofrimentos diante dos vícios que tem dominado a vida de nossos entes queridos, e, diante das inquietações, das agitações políticas, econômicas, religiosas, espirituais, comportamentais em que a violência está aí ceifando dezenas de vidas por dia, que tem causado uma tristeza profunda e devastado o interior nosso, a alma de centenas de milhares de pessoas pelo mundo afora. O cenário mundial, a começar pelo nosso país, é caótico, tenebroso e de uma tristeza sem fim, pois quanto mais as autoridades se reúnem para discutir soluções, mais difícil a situação fica. Sabem porquê? Porque Deus não faz parte das discussões das soluções. Deus está excluído da agenda dos líderes mundiais, dos políticos há décadas. Toda essa situação em que estamos vivendo, é porque Deus está distante da vida do povo em geral. Onde Deus está ausente predomina a idolatria, a depravação humana, a violência devastadora, o terrorismo, a prostituição, a degradação do ser humano, ao ponto em que chegamos que está insuportável. Já não dá mais para aguentar tamanha anarquia que estamos vivendo. Mas o texto citado acima começa no (V.4) dizendo: “Regozijai-vos sempre no Senhor; outra vez digo, regozijai-vos”. Fazendo uma análise rápida, na língua original, descobrimos que o tempo do verbo está no imperativo ativo e é um mandamento. Portanto, se é um imperativo é uma ordem. E ordem se cumpre ou sofre as consequências. Sendo mandamento ou obedecemos ou estamos negligenciando. Se é ativo significa que tem a nossa participação direta, habitual, constante, sempre e a nossa ação para alegrarmos e regozijarmos. A repetição quanto ao regozijar é para reforçar a ideias porque o Apóstolo Paulo sabia que essa alegria era e é possível, ainda que estejamos em situação que não seja favorável, em conflito, em adversidade, em provações visto que a alegria não depende de circunstâncias favoráveis e externas, mas depende de uma vida com o Senhor Jesus Cristo. O Apóstolo Paulo mesmo deu o exemplo de alegria na adversidade na cidade de Filipos quando lá esteve, foi acusado injustamente, apanhou, foi preso e amarrado em um tronco, mas cantava e orava à meia noite com Silas, de modo que todos os presos os escutavam e percebiam a alegria deles, o que lemos em (Atos 16:12-31). O Apóstolo Paulo expressou a sua alegria apesar das perseguições, prisões, chicotadas e ameaça de morte o que vemos em (Fil. 1:4,18 e 2:17), bem como se interessava no gozo, na alegria e na fé de seus leitores como vemos em (Fil. 1:25 e 2:28). Quando no (V.4) ele diz da alegria, ele não só quer dar ênfase quanto a importância da alegria, como destacar que é a alegria que é fruto do Espírito Santo e não a tristeza, (Gal. 5:22). João Pennisi, (1978), p. 103, diz: “O céu é lugar de júbilo (Lc. 15:4,10,32) e de bem-aventurança (Ap. 21:4; 22:14). O reino de Deus nesta terra é também um reino de alegria (Rom. 5:2,11; 14:17). O verdadeiro Cristianismo não é uma religião sombria e os verdadeiros cristãos não são pessimistas, infelizes, amargos ou desesperados. Portanto, alegremo-nos”.

I – A FONTE DA ALEGRIA DO CRISTÃO (4:4).

Se a alegria do cristão está em Cristo, a do não cristão está nos prazeres, desejos e vontade da carne. Daí que podemos afirmar que a alegria dos não cristãos é passageira e momentânea, precisando a cada dia de alguma coisa nova e externa para se criar nova alegria, pois que a sua alegria não é duradoura. Já a alegria do verdadeiro crente ela é constante e dura para sempre, porque não está baseada em fatos externos e físicos, mas vem de dentro para fora, visto que Jesus Cristo é que nos garante essa alegria perene. Através de Jesus Cristo temos a reconciliação com Deus Pai (Rom. 5:11). Temos a esperança firme e inabalável (Rom. 5:2). Temos o Espírito Santo dentro de nós (Jo. 16:7; Rom. 14:17 e 15:13). Podemos orar e desfrutarmos do poder da oração (Jo. 16:24). Todas essas coisas são fontes de alegria. A alegria faz bem para a saúde e contribui para uma vida longínqua. A nossa felicidade cristã não depende de circunstâncias físicas, muito menos dos recursos materiais, mas da íntima comunhão com o Senhor Jesus. Motivos para tristeza não faltou para os crentes filipenses como ameaças pelos adversários (Fil. 1:28), como não tem faltado para os crentes nos dias atuais. Conviviam em meio a uma geração corrupta e perversa (Fil. 2:15), como nós convivemos também. Foram persuadidos pela falsa circuncisão (Fil. 3:2), bem como os que se declararam inimigos da cruz (Fil. 3:18). Mesmo diante de tudo isso o Apóstolo Paulo convidou-os a se alegrarem no Senhor Jesus.

II – COMO SE OBTER A ALEGRIA? (FIL. 4:5-7)

O nosso comportamento, os nossos pensamentos e nossas atitudes demonstram, negam ou influenciam em nossa alegria. Neste texto o Apóstolo Paulo oferece ótimas sugestões que contribuem para a alegria do crente...

A –SENDO MODERADOS E CLEMENTES (FIL. 4:5). A palavra usado pelo Apóstolo para moderado no grega é (ἐπεικές = epeiqués), quer dizer que devemos ser razoáveis em nossas opiniões e julgamentos. Rienecker, (1985), p. 415, diz que: “A palavra denota uma firmeza paciente e humilde, capaz de submeter-se a injustiças, desgraças e maus tratos, sem ódio ou maldade, confiando em Deus a despeito de tudo”, porque o Senhor tem conhecimento, percebe e sabe de tudo. Oh, meu Deus! O quanto precisamos aprender de Ti, de tua Palavra e com o exemplo do Senhor Jesus Cristo! Se Deus está perto, próximo é sabedor de todas as coisas. Uma pessoa moderada é de espírito magnânimo, capaz de superar as ofensas com espírito paciente, de mansidão que não luta insistentemente pelos seus direitos, mas confia-os ao Senhor. A pessoa moderada cede seus direitos a outra pessoa porque não quer ser egoísta, vingativa ou severa. O crente moderado sacrifica seus interesses para viver em paz com as pessoas, consigo mesmo e com o Senhor, tendo como inspiração Jesus Cristo e como exemplo supremo (II Cor. 10:1). Aí está o segredo da alegria do crente. Onde há alegria não há espeça para a ansiedade. Como estamos precisando dessa atitude no mundo atual e dentro das igrejas predominados de pessoas tão egoístas, interesseiras e exploradoras que querem levar vantagem em tudo! Quanta falta de paciência e clemência! Estamos precisando de pessoas dispostas a não transgredirem princípios morais, a fé e que sejam benevolentes em suas opiniões e prontas a perdoarem os erros uns dos outros porque tem uma visão global do Reino do Senhor Jesus. O Apóstolo Paulo demonstrou moderação em (I Cor. 9:6-14), quando dispensou o seu direito de ser sustentado pelos crentes daquela igreja de coração duro. Quem usa de moderação em seus julgamentos será julgado com a mesma moderação pelo o Senhor (Mat. 7:1-2).

B – MODERAÇÃO DIANTE DOS HOMENS PARA QUE SEJA CONHECIDA POR TODOS OS HOMENS (FIL. 4:5). O verdadeiro crente não procura a glória dos homens para si, de maneira que cause má impressão nos outros; pelo contrário, ele quer ser boa influência para o bem dos outros como vemos em (Mat. 5:16; Rom. 12:17 e I Tim. 3:7).

C – O CRENTE VERDADEIRO QUER SER MODERADO PORQUE ELE TEM A CONSCIÊNCIA QUE PERTO ESTÁ O SENHOR (FIL. 4:5). Perto pela onipresença. Perto na pessoa do Filho de Deus, o Deus encarnado, o Deus homem. Perto através do Espirito Santo que habita nos salvos (Rom. 8:9 e I Cor. 3:16). Perto na volta do Senhor Jesus para ressuscitar e arrebatar os salvos, quando habitaremos com o Senhor Jesus (II Cor. 5:8 e ap. 21:3. E, perto quando estaremos morando com o Senhor no Novo Céu e Nova Terra (Ap. 21:1-7), o que traz a esperança. Mas o sentido principal de “perto está o Senhor”, é estar preparado(a) para a volta de Jesus Cristo, porque a qualquer momento Ele voltará para julgar, vingar, abençoar e recompensar os que foram moderados, ou nós partiremos desta vida e não haverá tempo de ser moderado. Logo, o crente precisa ser moderado todos os dias com alegria.

III – RAZÕES PARA NÃO ANDARMOS ANSIOSOS (Fil. 4:6-7)

Ser ansioso(a), ou inquietos dependendo da versão, que no grego é (μεριμνᾶτε = merimnáte) em que o verbo está no tempo presente, imperativo e ativo. Se é ativo, isso significa que a pessoa ansiosa está provocando a ação e sofrendo-a. Isto é, ela está bebendo de seu próprio veneno. A raiz do verbo grego que é (μέριμνα = mérimna), indica que a pessoa tem uma mente dividida. Preocupada consigo mesma. A mente e pensamentos ocupados com as peripécias da vida, o que estará no lugar em que o Senhor é quem deveria estar ocupando. Portanto, o que leva uma pessoa a ficar ansiosa ocupa o lugar que deveria ser de Jeová, (MOULTON, 2007, P. 275). Logo, a ansiedade é incompatível para com o crente e para com a confiança que temos em Deus (Mat. 6:25). Daí que o Apóstolo recomenda que até a ansiedade deve ser apresentada a Deus em oração e não somente as petições de outros gêneros, porque a ansiedade arruína a alegria. Pennisi, (1978), p. 104, diz que: “A preocupação desesperada toma conta do estado mental e transforma a tranquilidade em tortura”. Tem aqueles que ficam ansiosos por coisas sem importância, triviais e dominados pela ansiedade ficam neutralizados reclamando dos outros e da vida. O exemplo melhor para isso é o da Marta o que está em (Luc. 10:38-42). Quando o Apóstolo Paulo diz que não é para estar ansioso(a) por coisa alguma, isso incluem as grandes e pequenas, a vida dos outros, dos entes queridos e a nossa. Jesus Cristo chamou a ansiedade de pouca fé em (Mat. 6:30). Quando o Apóstolo Paulo escreveu a igreja em Filipos, ele estava preso em Roma sujeito a condenação à morte, mas a igreja que recebeu a carta estava sendo perseguida, enfrentando inimigos dentro e fora da igreja, motivos suficientes para instalar a ansiedade. Todavia, o Apóstolo não queria que os crentes fossem derrotados pela angústia, seja por que causa for. Pennisi, (1978), p. 105, faz a seguinte citação em que ele não indicou o autor: “A ansiedade jamais restaurou uma vida, jamais devolveu a saúde, jamais pagou uma dívida, jamais resolveu um problema”. Para pensar nisso! Quanta verdade nessas palavras! A ansiedade é um veneno que mata a capacidade de tratar as dificuldades e dificulta o alimento espiritual na Palavra e advindo do Próprio Senhor Jesus. A ansiedade é uma péssima conselheira para a vida profissional, matrimonial, espiritual, para a saúde e alegria, pois contribui diretamente para decisões repentinas e precipitadas que só trazem tristeza.

IV – QUAL É O REMÉDIO PARA A ANSIEDADE QUE AFETA DIRETAMENTE A ALEGRIA? (FIL. 4:6).

A oração. O comentarista da Bíblia de Estudo de Genebra, (1999), p. 1418, diz que as petições pela oração e súplicas, com ações de graças são quatro termos que o Apóstolo Paulo usou, todavia, sem a intenção de distinguir quatro estilos diferentes de orações, mas ele queria dar ênfase quanto a importância na prática da oração na vida do cristão. Fazer os pedidos, ao Senhor Jesus, em oração, alivia a ansiedade (I Ped. 5:7). Em fazendo com ações de graças, que é com alegria é o antídoto para combater as preocupações. As petições devem ser de uma necessidade específica, como vemos em (Ef. 6:18), que vem da palavra grega (δέησις = deesis) que vem da raiz (δέω = deo) que traz a ideia de amarrar, atar, obstruir e impedir, (MOULTON, 2007, P.95). Logo, a petição a Deus será legal, viável e aceita se o pedido traz algum embaraço na vida das pessoas para com o Senhor Deus, em que só Ele poderá desimpedir ou desembaraçar. Assim sendo, percebemos que a maior parte das petições dirigidas ao Senhor Deus Pai que tudo responde, não tem razão de ser, pois não trazem nenhum embaraço da pessoa para com Deus. Todavia, como as orações não são só de petições, mas de ações de graças também, então vamos analisar a palavra grega (εὺχαριστία = eucaristia), que é a ação de graças ou gratidão. O que é agradável e prazeroso ao Senhor Jesus. O ser agradecido diante dos benefícios recebidos. E Rienecker, (1985), p. 415, diz que: “Expressa aquilo que nunca deve estar ausente de qualquer de nossas devoções, a saber, o grato reconhecimento das misericórdias passadas, algo bem distinto da preocupação ansiosa pelo futuro”. Em última análise, tudo em nossas vidas são motivos de orações, sejam de petições ou de ações de graças.

A – A ORAÇÃO EM TUDO. ISSO INCLUI TODAS AS CIRCUNSTÂNCIAS E TODOS OS PROBLEMAS. ORAR SEM CESSAR (I TES. 5:17). Orar sem reservas, sem hesitação que é abrindo o coração para Deus e compartilhando tudo tintinho, por tintinho! Pedir tudo para o Senhor Jesus para aliviar a dor, as preocupações reais e não imaginação ou fantasia, é o tipo de oração que descarrega o coração e a consciência, que por sua vez traz a alegria que brota de dentro para fora.

B – A ORAÇÃO DIRETA A DEUS (FIL. 4:6). Tem tanta gente enganada orando a intermediários mortos em que as religiões ensinam e a espíritos enganadores. Se a moderação é para ser conhecida pelos homens, (Fil. 4:5), as orações devem ser conhecidas por Deus (Fil. 4:6). Pennisi, (1978), p. 105 diz que: “Se alguém com ‘humildade’ achar que é insignificante demais para chegar a Deus com a sua oração, deve prestar atenção à exortação de Paulo em 4:6 e a passagens como Hebreus 4:15-16 e Mateus 6:9. Deve ter mais confiança na compaixão e no entendimento do Pai Celestial do que em qualquer morto, santo ou espírito (I Jo. 5:14). Ele nos ouve! A oração dirigida a qualquer outro é idolatria”.

C – ORANDO DE MANEIRAS DIFERENTES (FIL. 4:6).

Aqui devemos destacar que o Comentarista da Bíblia de Estudo de Genebra defende que só há duas maneiras de orações no texto em estudo: Petições e ações de graças, enquanto Pennisi pensa de maneira diferente em que há quatro tipos de orações em que destacaremos a seguir.


1 – A oração de petição que significa também solicitação que precisa ser específica e bem definida. Tem aqueles que fazem rodeios, floreiam, falam e falam e não dizem nada de interessante para Deus. Deus já sabe de antemão o que vamos pedir, todavia, Ele quer que sejamos específicos, que falemos a verdade e com sinceridade, dando nome ao que vamos pedir ou confessarmos.

2 – A oração devocional que devota ao Senhor os atributos sem restrições ao que Jeová é. Sem formalidade, decoradas e recitadas. As orações devocionais devem ser um momento particular, íntimo da pessoa com o Senhor em que ela devota a sua vida aos pés do Senhor, rendida em busca da santificação, como vemos em (Mar. 14:36; Jo. 11:41-42 e 17:1-26). Podemos orar o “Pai Nosso” decorado? Sim! Mas não ficarmos só com ele. O Senhor Jesus quer que oremos de maneira espontânea, livres e desimpedidos compartilhando sentimentos, seja qual for.

3 – A oração de súplica (Fil. 4:6). Súplica de acordo com o dicionário Aurélio é: O “Ato ou efeito de suplicar [...} Pedido [...] prece”. Súplica podemos dizer que é sinônimo de petição que é dirigida a Deus sem formalidade. É rasgar, abrir o coração diante do Senhor Jesus. Implorar o favor de Deus em prol de si ou de alguém que está em sofrimento.

4 – A oração com ações de graças (Fil. 4:6), é aquela que reconhece o que o Senhor Deus é e tudo o que Ele faz por nós, daí a gratidão. Ao conversarmos com Deus deve ser com a graça do Senhor e com as pessoas devemos transmitir graça em nossas palavras, (Ef. 5:3 e Jo. 1:16). Gratidão em tudo (I Tes. 5:18), em todas as circunstâncias, nos momentos felizes, de tristeza, de sofrimento e de lágrimas também, pois em tudo dai graças é a recomendação da Palavra de Deus. A oração ajuda a melhorar a nossa confiança, principalmente quando há o reconhecimento que somos sustentados pelo o Senhor Jeová.

V – OS RESULTADOS DE VIVERMOS EM ALEGRIA A QUALQUER CUSTO (FIL. 4:7)

1 – A PAZ. A paz completa. A paz em abundância. A paz eterna. A paz em meio as tribulações, sofrimentos e dor. A paz que tranquiliza a alma que está triste, abatida e perturbada. A paz que promove o sono tranquilo (Sal. 4:8). A paz que acrescenta anos de vida a quem vive a alegria no Senhor (Sal. 122:1 e Prov. 3:2).

2 – A ORIGEM DA PAZ (FIL. 4:7). Deus é a fonte de toda paz. Paz que estanca a violência brutal e sem piedade e cessar a guerra. A paz que não se consegue pelo poder econômico; não se consegue pelo conhecimento humano; nem pelas riquezas, mas somente em Cristo Jesus, (Is. 26:3 e Jo. 14:27 “Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não vo-la dou como o mundo a dá. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize”.

3 - QUE TIPO DE PAZ? A paz que excede a todo o entendimento (Fil.4:7). A paz que pensamos, que queremos como cansados de lutar, de esforços tremendos sem resultados, de dificuldades, de problemas muito difíceis e quase impossíveis. De responsabilidades que fazem parte e é normal as nossas vidas diárias que queremos nos livrar, essa paz não é bíblica, diz (PENNISI, 1978, P. 107). A paz que Deus nos dá é diferente, está além da nossa compreensão. Essa paz tranquiliza, faz viver uma vida serena em meio aos problemas e até guerras. Não conseguimos alcançá-la por nós mesmos, sozinhos com nossos planos e esforços, mas somente com a ajuda do Senhor em habitando em nós.

4 – ESSA PAZ OFERECE ALEGRIA E PROTEÇÃO (FIL. 4:7). Ela nos guardará de pensamentos e sentimentos maus. Guardará as nossas vidas e saúde (Tia. 5:14-15). Guardará os nossos corações. Coração naquele tempo era a sede para todas as faculdades humanas, sentimentos, emoções e inteligência (Rom. 9:2). Sede da vida espiritual, da condição moral e religiosa. Mente incluía pensamentos, propósitos e desígnios da nossa vida, mesmo que tenhamos que enfrentar os espinhos da carne, (II Cor. 12:7-10), como o Apóstolo Paulo enfrentou. Estevão enfrentou o apedrejamento (At. 7:54-60). Ou mesmo a cruz como o Senhor Jesus Cristo enfrentou em serena paz guiando o coração e mente. O coração fala do homem interior e de sua essência.


5 – A CONDIÇÃO NECESSÁRIA PARA DESFRUTARMOS A PAZ (FIL. 4:7). Somente em Jesus Cristo há essa paz tranquilizadora. Somente a salvação em Cristo Jesus promoverá a paz interior e nos manterá firmes nos propósitos do Senhor para nós. Pennisi, 1978, p. 108 diz: “Em vez de ficarmos ansiosos devemos orar para receber a paz de Deus que será concedida se estivermos em comunhão e união espiritual com Cristo. Quem é membro do se corpo, ramo na sua videira e pedra na edifício espiritual, tem a promessa da ajuda divina. Ninguém pode servir os próprios apetites ou as delicias enganadoras de Satanás e ao mesmo tempo esperar receber a paz e a proteção de Cristo”.

CONSIDERAÇÕES FINAIS:

Sabemos que há determinados momentos que para mantermos a alegria plena é quase impossível. Temos a consciência que diante de alguns fatos a alegria fugirá, mas que seja por pouco tempo, como foi o caso do Senhor Jesus, no Jardim do Getsêmane (Mat. 26:37-38), durou apenas três ou quatro dias; ou seja, da noite em que foi traído até a sua ressurreição. É com um coração agradecido que continuaremos vivendo a nossa fé independente do que o mundo faz, crê, pratica e que situação estejamos vivendo. Vivendo a nossa vida moderada com fé, as quais promoverão a paz que nos traz uma vida alegre e muito feliz em Cristo Jesus. "Ora, àquele que é poderoso para vos guardar de tropeçar, e apresentar-vos irrepreensíveis, com alegria, perante a sua glória", (Judas 1:24)

Bibliografia:

1 – BOYER, Orlando S. Pequena Enciclopédia Bíblica. 7ª Ed. Editora Vida, Miami Flórida USA, 1978, 665 p.

2 – JUNIOR, Luder Whitlock. Bíblia de Estudo de Genebra. São Paulo e Barueri. Cultura Cristã e Sociedade Bíblica do Brasil, 1999, 1728 p.

3 – MOULTON, Harold K. Léxico Grego Analítico. Trad. Everton Aleva de Oliveira e Davi Miguel Manço. 1ª Ed. Ed. Cultura Cristã, São Paulo, 2007, 460 p.

4 – OLIVEIRA, Marcelo Ribeiro de. Bíblia Sagrada Versão Digital 6.7 Freewere. 2014. Disponível em: < http://www.baixaki.com.br/download/a-biblia-sagrada-versao-digital.htm>. Acesso em: 15 dez. 2014.

5 – PENNISI, João. O Livro de Filipenses. 1ª Ed. Editora Vida Cristã, São Paulo, 1978, 134 p.

6 – RIENECKER, Fritz e Cleon Rogers. Cheve Linguistica do Novo Testamento Grego. Trad. De Gordon Chown e Júlio Paulo T. Zabatiero. 1ª Ed. Ed. Sociedade Religiosa Edições Vida Nova, São Paulo, 1985, 639 p.

7 - SHEDD, Russell Philip. Bíblia Vida Nova. Traduzida por João Ferreira de Almeida. Editora: S. R. Edições Vida Nova, 2ª Ed. São Paulo, 1978, 929 p, A T.

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